Em recente declaração, o coordenador do Drex no Banco Central do Brasil Fábio Araújo, esclareceu pontos fundamentais sobre o funcionamento do real digital, reforçando que o Drex não aumentará o controle ou a visibilidade do Banco Central sobre a vida financeira da população. Ele explicou que o Drex será operado por diversos nós formados pelas instituições financeiras participantes, destacando que não haverá um processo de know your customer (KYC) estatal diretamente vinculado à plataforma para todos os usuários.
Uma descentralização doméstica e inovadora
Com um sistema baseado em nós operados por instituições financeiras, o Drex de varejo descentraliza a gestão, permitindo flexibilidade tecnológica e inovação. Os nós poderão ser estruturados com tecnologias diversas, como redes DLT ou até modelos que integrem stablecoins ou moedas sociais. Apesar dessa liberdade, o Banco Central mantém a regulamentação e assegura que o Drex opere dentro de parâmetros seguros e alinhados às leis financeiras.
O nome técnico desse tipo de CBDC seria sCBDC (Synthetic central bank digital currency)
Detalhamento do fluxo:
🇧🇷 O Papel do Governo:
• Regulação e Supervisão: Define as regras, garantindo segurança e integridade.
• Lastro: Assegura a equivalência entre o Drex e o real físico.
• Confiança: Sustenta a credibilidade da moeda digital, sendo o garantidor final.
🏢 O Papel das Empresas:
• Infraestrutura e Operação: Desenvolvem e mantêm as plataformas digitais baseadas em tecnologias DLT, híbridas ou até DeFi.
• KYC e Compliance: Responsáveis por cumprir normas de segurança e identificação.
• Inovação e Usabilidade: Criam soluções para facilitar o uso da CBDC no dia a dia.
• Gestão de Riscos: Resolvem vulnerabilidades, smart contracts e questões técnicas.